sábado, 27 de março de 2010

O Núcleo da Marinha Grande presente no Conselho Nacional de 27.03.10 em Fátima

O Núcleo da Marinha Grande marcou presença este sábado no Conselho Nacional em Fátima
- em poucas horas, os 108 conselheiros presentes com direito a voto, esgotaram a ordem de trabalhos - de realçar, a aprovação final dos novos estatutos da F.N.A., as contas de 2009, o
plano de actividades e o orçamento para 2010.

sábado, 20 de março de 2010

Não há razãos para gerir mal os resíduos

A ministra do Ambiente considerou este sábado que o País já não tem razão para gerir mal os resíduos, prometendo tantas ações de sensibilização como as que forem necessárias para que se evite a sua deposição incorreta.
«Já não temos razão para gerir mal os resíduos, porque nós temos infra-estruturas, temos sistemas para gerir bem os resíduos», afirmou Dulce Pássaro, que esta manhã participou na iniciativa «Limpar Portugal», no Pinhal do Rei, na Marinha Grande.
A governante, que se fez acompanhar por alunos, pela secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades e outras entidades, recolheu lixo com o cuidado de deixar na floresta os resíduos biodegradáveis, mas colocando num saco o que «agride» o ambiente. Assumindo que «já tinha noção» da quantidade de lixo despejada em pinhais e noutros espaços, Dulce Pássaro afirmou sentir-se incomodada com a falta de civismo.
Acho que temos um caminho a fazer», declarou, considerando o movimento cívico «Limpar Portugal» como um «contributo fundamental» para a sensibilização. Para a ministra, «os jovens já estão sensibilizados», admitindo mesmo que serão os que «têm menos responsabilidade» nestes casos. «É com eles que nós contamos para que efetivamente estejam atentos, mesmo em casa e no desenvolvimento de várias actividades, que contribuam para que nós possamos gerir bem os resíduos», disse a ministra do Ambiente.
Questionada se deveria haver mais sensibilização, a responsável afirmou que quer os sistemas de gestão de resíduos como as autarquias têm apostado neste trabalho, mas prometeu fazer «sensibilizações tantas vezes quantas se justificarem até constatarmos a diminuição deste tipo de situações».
«Em determinadas zonas do nosso País, onde foram colocadas quantidades significativas de resíduos fora dos locais adequados, as Câmaras Municipais - sem haver grandes oportunidades de mediatização - fazem um grande trabalho para reparar este tipo situações e depois enviar os resíduos para os sistemas de tratamento», observou. «Não se pense que não se tem feito trabalho», acrescentou, referindo que «isto não é uma tarefa para o ministério sozinho desenvolver com a magnitude que tem».
Dulce Pássaro disse ainda que a iniciativa «Limpar Portugal» deve envolver todos, justificando a escolha da mata nacional de Leiria por ser «um lugar emblemático», onde o rei D. Dinis iniciou um trabalho de preservação ambiental, que deve ter continuidade.
No terreno enviou via rádio uma mensagem a todos os voluntários pelo empenhamento demonstrado neste dia L.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ministra do Ambiente vai para a Marinha Grande “Limpar Portugal”

A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, vai estar na Marinha Grande, amanhã, a participar no Projecto “Limpar Portugal”. A governante vai participar na recolha de resíduos na mata nacional do Pinhal do Rei.

Para além da ministra, a secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, Fernanda do Carmo, também se vai juntar aos voluntários que vão estar a participar na iniciativa.

Por todo o país, milhares de voluntários vão ajudar a limpar a floresta portuguesa.

Mais de cem mil portugueses vão limpar Portugal amanhã

Eram cinco minutos de vídeo. Mostravam como 50 mil cidadãos na Estónia acabaram com dez mil pequenas lixeiras espalhadas pelo país. Num único dia, 3 de Maio de 2008, fizeram o que custaria ao Estado três anos de trabalho e 22 milhões de euros.

O filme circulou no YouTube e em Julho do ano passado chamou a atenção de três portugueses - Nuno Mendes, Paulo Torres e Rui Marinho -, unidos pela paixão dos passeios em veículos todo-o-terreno. "O Nuno Mendes viu e mandou-nos", conta Paulo Torres, 50 anos, comerciante de Braga. "Eu respondi: "Vamos a isso"", diz Paulo Torres.

Passaram-se oito meses e amanhã mais de cem mil portugueses vão varrer o país, literalmente, libertando-o de uma das maiores chagas da sua paisagem: os depósitos ilegais de entulhos, electrodomésticos, plásticos, pneus e outros testemunhos históricos da falta de civismo. A ideia inicial transformou-se numa das maiores mobilizações colectivas de sempre em torno de uma causa ambiental.

Ironicamente, nenhum dos três fundadores do projecto Limpar Portugal pertence a uma associação ambientalista. "Não sou activista, nem pretendo ser", diz Paulo Torres. O movimento opera com uma estrutura informal, sem estatutos, nem burocracias, e sem dinheiro. Todos os apoios obtidos são em espécie ou em serviços.

O que fez a ideia alastrar como mancha de óleo foi a Internet. "Abrimos uma rede social e passados alguns dias tínhamos mais de mil pessoas dispostas a participar", afirma Torres. Até ontem, a rede social criada na plataforma Ning já tinha mais de 46 mil adeptos. Muitas inscrições são colectivas - juntas de freguesia, escolas, empresas. Por isso, esperam-se pelo menos o dobro de pessoas.

Jorge Amorim, empresário de Santa Maria da Feira, também teve a mesma ideia ao ver o filme da Estónia no YouTube e lançou-a em outra rede social, a Star Tracker. "Tive uma resposta muito rápida", afirma. No final, uniu-se ao movimento que já emergia mais acima, em Braga.

E a eles juntaram-se centenas de autarquias, empresas, associações, personalidades públicas - incluindo o Presidente da República, Cavaco Silva, e a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, que ajudarão amanhã a apanhar o lixo que outros deitaram para o chão.

Internet foi essencial para divulgar o projecto

O papel das redes sociais foi essencial. "Sem uma estrutura desse tipo, não teria sido possível", avalia Jorge Amorim. "Foi o poder da Internet", concorda Paulo Torres.

Foi também através da Web que o projecto já conseguiu localizar 13 mil lixeiras. A identificação é feita através de uma plataforma que já tinha sido desenvolvida por Cláudio Teixeira e João Paulo Barraca, dois investigadores da Universidade de Aveiro, na qual cidadãos podem assinalar problemas ambientais na sua área de residência, "Quando vimos qual era o propósito [do projecto], achámos que o nosso trabalho poderia equadrar-se perfeitamente", diz Cláudio Teixeira.

A organização também se desdobrou em contactos. O apoio de Cavaco Silva abriu muitas portas. Dezenas de empresas privadas e instituições públicas ofereceram-se para ajudar. A companhia Tranquilidade e o Instituto Português de Juventude ofereceram seguros. O GrupoGCI, da área da comunicação, apoiou nas relações públicas. A Tetrapak deu materiais necessários aos voluntários de Oeiras. A empresa Fuga e Evasão vai pôr monitores a fazer rafting para limpar lixeiras em zonas difíceis em Arouca. Muitas autarquias vão emprestar camiões e máquinas.

São apenas exemplos de um interminável universo de entidades que se associaram à iniciativa, contribuindo de uma forma ou de outra. Todos querem participar.

O Ministério do Ambiente mobilizou praticamente toda a sua estrutura para ajudar a limpar Portugal. Mais do que isso, publicou legislação especial - uma portaria - a isentar do pagamento de taxas os lixos recolhidos sábado e que sejam depositados em aterros ou incinerados.

O destino dos lixos - não se sabe ainda em que quantidade - será o ponto mais delicado da operação. As empresas públicas de gestão de resíduos aceitarão uma parte dos resíduos, sem cobrar nada. Mas a operação foge à normalidade e foi preciso alguma adaptação. A Valorsul, que trata dos lixos da cinco municípios da região de Lisboa, está em conversações com o projecto de Limpar Portugal desde Janeiro e criou um conjunto de regras a serem observadas.

O movimento foi pensado originalmente para limpar as lixeiras em espaço florestal. Mas acabou por se alargar para quaisquer casos. "Lisboa é uma das zonas do país com mais lixeiras referenciadas", afirma o informático Rui Cardoso, também envolvido na coordenação nacional do projecto desde o princípio.

Os voluntários estão organizados em grupos, criados na Internet. Mas o convite é para todos: "Quem quiser pode sair de casa amanhã com um saco para apanhar lixo da rua", diz Paulo Torres. "Não é preciso estar inscrito para participar".
(edição do Público - 19.03.10)

domingo, 14 de março de 2010

O Núcleo da Marinha Grande no Dia Mundial da Protecção Civil na Cidade da Marinha Grande



O Núcleo da Fraternidade Nuno Álvares da Marinha Grande esteve presente em conjunto com os escuteiros do Agrupamento 36 do CNE na Exposição de Meios Operacionais de Protecção Civil na cidade da Marinha Grande no Dia Mundial da Protecção Civil.

terça-feira, 2 de março de 2010

As imagens do Jantar/Aniversário




Após participação na Eucaristia celebrada pelo nosso Assistente do Núcleo, Dr. Manuel Henriques na Igreja Paroquial da Marinha Grande, realizamos um Jantar/Convivio aonde juntamos familiares, dirigentes do CNE e amigos num restaurante da cidade.

02.03.2010 - um presente