segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Palavras de Jorge Caria na Tomada de Posse

Prezados Irmãos Escutas e Digníssimos Conselheiros:

É para mim um enorme privilégio, estar neste momento a dirigir-me a esta numerosa Assembleia, que, julgo não estar enganado, bate todos os recordes, em termos de presenças de Associados com assento no Conselho Nacional da FNA.

Sinto profunda satisfação, partilhada também pelos restantes membros da Equipa Nacional e respectivos Departamentos, pelo desfecho do acto eleitoral, não tanto pelo resultado (considerando que concorremos sozinhos) mas pelo significativo número de Conselheiros, recorde-se, legítimos representantes da FNA, que participaram neste acto e que nos deram o seu voto de confiança, responsabilizando-nos de forma acrescida, na condução da Associação no próximo quadriénio.

Tudo faremos para cumprir o programa apresentado, com a graça de Deus e não vos defraudar quanto ás expectativas criadas.

Porém, não será só com o trabalho dos membros agora eleitos que chegará a bom porto a nossa missão; sem a motivação, empenho, envolvimento e participação de todos os Associados, não alcançaremos de modo nenhum os objectivos traçados.

Por vezes, o desinteresse, a política de laxismo, do não te rales, do “eles fazem”, pode causar algum desalento nos que estão á frente dos desígnios da Associação, nem sempre bem compreendidos e que por ela, tudo fazem, tudo dão, da melhor vontade, de acordo com as suas aptidões e possibilidades.

Como responsável máximo desta Equipa, gostaria de vos desafiar a colaborar connosco no combate no seio da Fraternidade, da política do diz-se diz-se, dos mentideros , dos mexericos, das suspeições, situações estas que nos últimos tempos se verificaram e que não conduzem a nada, a não ser a criação de um clima de mau estar na Associação, e a um desgaste desnecessário daqueles que têm outras obrigações perante Vós, contribuindo para o desvio de atenção e concentração desses, no desempenho das suas funções.

O facto de nos encontrar-mos aqui reunidos desta forma, em Assembleia, em que só alguns têm direito de se pronunciar sobre a FNA, os debates, temas, discussões, actos e resoluções aqui tratados, resulta de regras que instituímos, e que fazem parte de Estatutos e Regulamento, que este Conselho aprovou.
Nessas regras, estão consignados os direitos e obrigações dos Associados, os quais são para cumprir a todos os níveis.

Infelizmente, nem sempre temos verificado a observância no que respeita ás obrigações.
Caros irmãos Escutas…..se empregamos tanto tempo (e dinheiro) na construção dessas regras, que finalidade terão se fizermos delas vista grossa?

Julgo que não andamos a tratar delas, apenas para ocuparmos o nosso tempo e porque não havia nada mais importante ou aliciante para fazer.

É firme propósito desta Equipa, actuar de acordo com o articulado quer nos Estatutos, quer no Regulamento, de forma a que, cumprindo, podermos exigir aos restantes níveis para que façam o mesmo.

Apelo pois, a todos os Associados em geral, e em particular aos que detêm cargos directivos, para que adoptem esta postura, pois, da sua aplicação, só a FNA lucrará.

É inconcebível continuar-mos a assistir calma e paulatinamente a um certo estado de letargia de alguns responsáveis da Associação, que, com esse tipo de atitude só prejudicam os restantes Associados, cujo reflexo se espelha em toda a FNA.

Queremos continuar a tarefa iniciada em 2003, pelos anteriores órgãos directivos, introduzindo algumas alterações, conforme consta no nosso programa .

Queremos crescer em número de efectivos, mas de forma sustentada e com condições que permitam o acompanhamento dos Irmãos recém-chegados, situação que não temos conseguido até aqui, mas, também neste caso, a responsabilidade e culpa não pode nem deve ser imputada apenas à Direcção Nacional, mas sim a todos e cada um.

A ideia de Fraternidade, tem de ser pensada todos os dias.
A felicidade não chega por nos sentarmos e esperarmos por ela.

Não fiquemos sentados; vamos caminhando e fazer Fraternidade no nosso dia a dia.

Estaremos sempre disponíveis; contamos convosco.

VIVA A FRATERNIDADE DE NUNO ÁLVARES

Obrigado.

Jorge Manuel Caria Lopes Cardoso
Presidente da FNA/DNac

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